Vereadores aprovam projeto que prevê campanha para incentivar preservação de patrimônio escolar

 

Os vereadores aprovaram por unanimidade, na sessão desta terça-feira (21), projeto de lei do vereador Roberson Costalonga “Salame” (PMDB), que tem o objetivo de incentivar toda a comunidade sobre a importância da preservação do patrimônio escolar. De acordo com a proposta, seria criada no município uma semana de conscientização com a realização de palestras, exposição de trabalhos, confecção de cartazes, entre outras ações.

 

Na mensagem que acompanha o projeto, o vereador diz que, por ano, a Secretaria da Educação destina parte significativa do orçamento para manutenção das escolas, como reforma de instalações, conserto de equipamentos, pintura de paredes, troca de carteiras e cadeiras e outras despesas que, segundo ele, seriam evitadas se houvesse maior conscientização da comunidade escolar na preservação do patrimônio.

 

Na tribuna, o vereador Salame afirmou que o projeto é uma ferramenta para discussão desse tema durante o ano letivo. “A ideia também é promover uma aproximação entre as Secretarias da Educação, Obras e Patrimônio, com proposta de manutenções periódicas, preventivas e programadas, visando à conservação do bem público. O objetivo é disseminar a ideia de que o patrimônio público escolar é um bem comum que serve à coletividade”, disse.

 

Para o vereador Kiko Beloni (PSB), é preciso criar a consciência entre os estudantes de que tudo que é danificado tem um custo para o poder público. “Quando um bem da escola é danificado ou desperdiçado, a Prefeitura gasta dinheiro para consertar ou adquirir algo que foi mal utilizado, com isso deixa de ter recursos financeiros, que já são escassos, para investir em outras melhorias”, discursou.

 

O vereador e presidente da Câmara, Israel Scupenaro (PMDB), defendeu que o patrimônio destruído por vândalos seja consertado pelos próprios infratores. “O projeto fala de mutirão, voluntários, mas quando o bem público é danificado por vandalismo, caso seja constatado quem praticou, a pessoa que fez é que deve recuperar (...) Não dá para colocar voluntários para recuperar o que os vândalos fazem”, disse.

 

O vereador Aguiar (PSDB) disse esperar que a lei, caso seja sancionada pelo prefeito Orestes Previtale (PMDB), seja colocada em prática. “Será que vai vigorar ou vai ficar engavetado? Vamos torcer e acompanhar isso aí”, completou.

 

Um caso de vandalismo contra o patrimônio escolar foi registrado recentemente. Na última segunda-feira (20), a Guarda Civil Municipal apreendeu cinco menores que praticaram atos de vandalismo na obra inacabada da escola dos Cocais. Portas, paredes, lousas de salas de aulas e diversos vidros foram destruídos durante a ação.

 

 

 

Mês da Cultura Equestre

 

Outro projeto do vereador Roberson Costalonga “Salame”, aprovado por unanimidade durante a sessão, é o que institui em Valinhos o Mês da Cultura Equestre. A ideia do vereador é manter viva a relação do homem com o animal, preservando a cultura e incentivando atividades que reforçam essa relação, como é o caso das terapias para pessoas com deficiência.