Sistema do parquímetro é criticado por vereadores

 

Os vereadores criticaram, na sessão desta terça-feira (21), o atual sistema de parquímetro instalado na região central e em outros pontos da cidade. Os equipamentos funcionam desde novembro do ano passado e são operados por uma empresa particular, que venceu concorrência aberta pela Prefeitura. Só neste ano, quatro requerimentos pedindo informações sobre os parquímetros foram aprovados na Câmara.

 

Nesta terça-feira, a discussão foi iniciada por um questionamento apresentado pelo vereador Franklin (PSDB). No documento, ele solicita detalhes sobre os valores cobrados pela empresa Autoparque e pede o envio do contrato firmado com a Administração Municipal. Na tribuna, o vereador questionou a falta de cobrança por tempo fracionado, como 15 e 30 minutos. “Nós colocamos duas moedas de um real e ela não devolve os 40 centavos de troco. Ela cobra proporcionalmente para 1h15. Ora, se ela me cobra 1h15, o software dessa máquina está gerenciado pra fazer isso. Então ela poderia também vender 15 minutos, 30 minutos”, exemplificou.

 

O fato de não haver troco e nem a aceitação de cédulas foi criticado pelo vereador Alécio Cau (PDT). “Hoje sabemos que boa parte das pessoas já não anda nem com dinheiro em papel, quanto mais moeda”, disse. Para o vereador, o que era para ser algo positivo, para Valinhos não é. “Nós temos que avaliar essa situação e naquilo que for possível e estiver dentro do alcance da Administração, fazer as devidas alterações”, completou.

 

O vereador Edson Secafim (PP) classificou a instalação de parquímetros na região central como “mais uma atitude desastrosa da outra gestão”. “Os idosos não vêm mais para o Centro porque eles não sabem usar a máquina (...) A situação do parquímetro é bastante delicada”, discursou.

 

A mesma opinião teve o vereador Roberson Costalonga “Salame” (PMDB). “Foi um processo mal feito que prejudicou os comerciantes e a população”, afirmou. Salame também questionou a não emissão de comprovante de pagamento nas máquinas. “Como que a empresa declara esse valor? E se eu como usuário preciso de uma nota fiscal com CNPJ da empresa?”, perguntou.

 

Além do requerimento do vereador Franklin (PSDB), também foram encaminhados à Prefeitura questionamentos dos vereadores Giba (PMDB), Rodrigo Fagnani Popó (PSDB) e Israel Scupenaro (PMDB) sobre o assunto.