Vereadores discutem necessidade de desassorear lagoa do CLT

 

Na sessão de terça-feira (11/8), os vereadores discutiram a necessidade de se fazer obras de desassoreamento na lagoa do CLT – Centro de Lazer do Trabalhador – para aumentar a capacidade de armazenamento de água. O assunto foi debatido durante a votação do requerimento do vereador Tunico (PMDB), que pedia informações sobre o serviço.

 

No documento, o vereador afirma que moradores cobram uma posição quanto à obra, já que o local é usado para armazenamento de água da chuva e pode auxiliar nos períodos de estiagem.

 

O vereador Henrique Conti (PV) usou a tribuna e disse que a licença ambiental para realizar o serviço saiu em fevereiro, mas que o custo para retirar o lodo do fundo da lagoa e transportar o material para outro local é elevado. “A arrecadação do DAEV também caiu nos últimos meses em razão do racionamento, o que dificulta ainda mais o início das obras”, disse. O vereador Rodrigo Fagnani “Popó” (PSDB) informou que o custo estimado do serviço é de R$ 3 milhões e que a Prefeitura já intercedeu junto ao Governo do Estado para conseguir os recursos.

 

A importância dos reservatórios e de investimentos em captação e tratamento de água também foram lembrados pelos vereadores durante a sessão.

 

Os vereadores Dinho (PCdoB) e dr. Moysés Abujadi (PSD) falaram das ações e dos investimentos feitos pelo DAEV nos últimos meses. “O DAEV se antecipou à crise hídrica. Se todos os prefeitos tivessem feito o rodízio no abastecimento no momento certo, a situação não ficaria tão crítica”, destacou o vereador Dinho.

 

Para o vereador Israel Scupenaro (PMDB), os investimentos devem ser feitos em todas as áreas. “Não adianta só investir em captação e tratamento. É preciso ter lugar para armazenar”, afirmou.