Moção de Apelo de Montero sobre Estância Turística é aprovada

A Moção de Apelo do presidente da Câmara, vereador Paulo Montero (PMDB), ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), em que pede a atenção do governador para que Valinhos venha ser transformada em Estância Turística foi aprovada por unanimidade na noite da última terça-feira (19/06).  “Sei que esse é um projeto que Valinhos persegue há muitos anos e que depende de inúmeros fatores, entre eles a qualidade do ar. Mas precisamos persistir nisso” disse.

Montero acredita no potencial da cidade, em especial no atrativo pouco explorado do Turismo Rural, em especial o agroturismo e defende que o município venha a se tornar uma Estância Turística no futuro. Ele também destaca o fato de Valinhos integrar o Circuito das Frutas, do  qual também fazem parte Atibaia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba e Vinhedo. “Nossa região é rica e vocacionada à fruticultura, temos belas paisagens agrícolas muito valorizadas pelos turistas de grandes cidades”, afirma.

Montero também lembra do Projeto de Agroturismo desenvolvido em Valinhos nos bairros Reforma Agrária e Macuco, mas que são realizados de maneira tímida, sem explorar o verdadeiro potencial daquela região. “Não temos material sobre os roteiros do nosso agroturismo para serem comercializados por agências de turismo e na rede hoteleira da região”, disse.

O anúncio da construção de vários hotéis na região, inclusive em Valinhos, também é apontado por Montero como argumento a favor da criação da Estância. “As Estâncias Turísticas recebem apoio e recursos do governo Estadual. Valinhos tem o principal, características que poucas cidades têm e a criação da Estância iria ajudar a potencializar ainda mais nossas virtudes turísticas”, acredita.

Para ele, a criação da Estância pode se configurar em um importante passo rumo a implantação do Turismo Rural, não só em Valinhos, mas nas demais cidades do Circuito das Frutas. “É um projeto que trará benefícios diretos de geração de emprego e renda para o homem do campo, que poderão oferecer seus produtos artesanais e derivados das frutas e também para o comércio, especialmente os restaurantes”, aponta Montero.