A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga possíveis irregularidades na aplicação de verbas de contrapartidas pagas por empreendimentos imobiliários em Valinhos ouviu na manhã desta terça-feira (12) mais cinco pessoas: Giovani Gabrielli, Hadler Vallim Stevanatto, José Benedito Galvão e Eugenio Ken Iti Matsumoto, que são servidores da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, e Vitor Henrique Calças, ex-servidor da pasta.
De acordo com o documento que embasou o pedido de formação da CPI, um decreto municipal editado em 2015 estabelece que os recursos de contrapartidas sejam investidos na implantação de equipamentos de infraestrutura e/ou na execução de programas e projetos de ordenamento e direcionamento da expansão urbana, o que não teria ocorrido em Valinhos, segundo os parlamentares.
Os vereadores que assinam a CPI informam que parte dos recursos provenientes da contrapartida prestada pela empresa HM 07 Empreendimentos Imobiliários, pouco mais de R$ 2 milhões, foram usados em reformas pontuais de prédios públicos, o que, na visão dos parlamentares, não podem ser consideradas como obras de expansão e infraestrutura urbana. Também há questionamentos sobre custos, qualidade do serviço e obras executadas.
Fazem parte da comissão como membros os vereadores Franklin (PSDB), César Rocha (DC), Mayr (Pode), Giba (PDT), Roberson “Salame” (PSDB), Rodrigo Toloi (DEM), Mauro Penido (Cidadania) e Kiko Beloni (Pode). O vereador Edson Secafim (PTB) é o presidente da CPI, e Alécio Cau (PDT) o relator.