Vereadores aprovam projeto que proíbe corte de araucárias no município

Na sessão, também foi aprovada a Semana da Família Acolhedora

 

O projeto de lei dos vereadores Henrique Conti (PV) e Mônica Morandi (PDT), que declara imune ao corte todas as árvores da espécie Araucária existentes no município, foi aprovado na sessão desta terça-feira (11). O projeto já havia sido aprovado na Câmara no ano passado, mas acabou sendo vetado pelo ex-prefeito Clayton Machado. Para o vereador Henrique Conti, não há razões para o veto.

 

Em discurso na tribuna, Conti explicou que já existem árvores que foram declaradas imunes ao corte no município, mas dessa vez o projeto abrange todos os exemplares da espécie Araucária. Ele também criticou o veto dado ao projeto pelo prefeito anterior.  “O que entristece mais a gente é saber que esse projeto foi feito e depois ele foi vetado. Após isso, duas araucárias foram retiradas. Será que a razão do veto era justamente porque se sabia que ia ter que tirar as duas araucárias?”, questionou.

 

Além desse projeto, os vereadores também aprovaram o que cria o Dia e a Semana Municipal da Família Acolhedora. O objetivo da data, segundo os autores Franklin (PSDB) e Roberson Costalonga “Salame” (PMDB), é divulgar o programa, que capacita famílias para receberem em suas casas crianças, adolescentes ou grupos de irmãos em situação de risco pessoal e social, dando a eles a possibilidade da convivência familiar por até dois anos.

 

Membros da Casa da Criança estiveram no plenário para acompanhar a votação. Para o vereador Franklin, o programa é uma oportunidade para as crianças. “Essa propositura é para que consigamos sensibilizar as famílias valinhenses, chegando aos quatro cantos do município”, afirmou.

 

Roberson Costalonga “Salame” disse que o projeto foi baseado na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente. Ele afirmou ainda que é preciso divulgar o programa. “Tenho certeza de que tem muitas famílias que não sabem como funciona o projeto, mas têm interesse”, disse.

 

Os dois projetos seguem para sanção ou veto do prefeito Orestes Previtale (PMDB).