Vereadores aprovam projeto da Prefeitura que aumenta salário de professores de Educação Física

 

Os vereadores aprovaram, na sessão desta terça-feira (29), projeto de lei encaminhado pela Prefeitura reajustando o salário dos professores de Educação Física que atuam na Secretaria de Esportes e Lazer. A categoria reivindicava há anos a equiparação salarial com os demais servidores que possuem formação de nível superior. O projeto foi aprovado por unanimidade e deve ser sancionado pelo prefeito ainda esta semana.

 

De acordo com o texto, o salário-base dos professores passará de R$ 2.697,91 para R$ 3.793,79. O reajuste não vale para os professores que atuam na rede municipal de ensino, já que a remuneração deles é diferente, baseada no Estatuto dos Servidores do Magistério Público. Anexo ao projeto, a Prefeitura demonstrou que, mesmo com o reajuste, as metas fiscais programadas para este ano não serão afetadas.

 

O vereador Dinho (PSD) destacou que a vitória dos servidores foi conseguida após várias reuniões e discussões. “Vocês conseguiram conversando, através do diálogo, e hoje estão sendo atendidos”, disse.

 

O vereador Rodrigo Fagnani “Popó” (PSDB) ressaltou que a luta dos professores vem desde 2009. “O prefeito assumiu um compromisso (...) Essa noite é para se fazer justiça”, afirmou.

 

Para o vereador dr. Moysés Abujadi (PSD), o reajuste salarial representa maior qualidade de vida para o servidor. “Se você recebe um salário melhor, você trabalha muito mais feliz, fica mais realizado”, discursou.

 

O vereador Giba (PMDB) disse que a correção salarial é importante, mas cobrou que a mesma vontade política fosse estendida aos Auxiliares de Desenvolvimento Infantil, que chegaram até mesmo a decretar greve por reajuste salarial. “Fizeram greve para ter aumento salarial e ainda foram prejudicados”, afirmou.

 

O vereador Léo Godói (PDT) parabenizou a mobilização dos professores e disse sentir por outras categorias que não atingiram seus objetivos.

 

Na opinião do vereador dr. Orestes Previtale (PMDB), a mobilização deve ser contínua e os problemas só devem ser resolvidos, de fato, com a implementação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários em toda a rede municipal. “O plano acaba com essa situação de ter de chegar aqui com o pires na mão, cobrar, reivindicar”, finalizou.