Vereadores discutem crise hídrica e pedem construção de reservatório de água bruta

 

Com a crise hídrica que atinge o estado de São Paulo, os vereadores Israel Scupenaro (PMDB) e Giba (PDT) sugeriram à Prefeitura a construção de reservatório para armazenamento de água bruta na cidade.  Em requerimento apresentado na sessão de terça-feira, 25, eles afirmam que Valinhos precisaria ter capacidade de armazenamento de 11 milhões de metros cúbicos.

 

Segundo o vereador Scupenaro, obras para aumentar a captação de água do Rio Atibaia não adiantam, “porque em época de estiagem não haverá água”. Para ele, a solução seria a estocagem de água bruta.

 

Para o vereador Giba, a situação é delicada. “Confio na competência técnica do DAEV para resolver esse problema (...) O que vemos é que cidades com racionamento esperam apenas ajuda do clima porque não fizeram os investimentos necessários”, afirmou.

 

O vereador Henrique Conti (PV) destacou que a construção de reservatórios não é a única solução. Para ele e para o vereador Léo Godói (PT), é preciso preservar as nascentes e, principalmente, aumentar a permeabilidade do solo. “É mais importante preservar a água debaixo da terra do que em cima”, discursou Conti.

 

O vereador dr. Moysés Abujadi (PSD) pontuou que o problema da água não é local. “Nossa situação ainda é uma das melhores”. A mesma opinião teve o vereador Rodrigo Fagnani “Popó” (PSDB), que destacou a economia gerada na cidade desde a implantação do rodízio no abastecimento. “Tivemos uma economia de 2 bilhões de litros. As obras de ampliação da ETA 2 também já começaram (...) Temos que nos orgulhar da cidade”, completou.