Vereadores discutem resultado das Eleições 2014

 

Os vereadores usaram a tribuna, na sessão de terça-feira, 28, para discutir o resultado do segundo turno das Eleições 2014. A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita com 51,64% dos votos contra 48,36% computados para o candidato Aécio Neves (PSDB). O resultado apertado foi apontado no discurso dos vereadores como um sinal de que a população brasileira pede mudanças.

 

De acordo com o vereador Israel Scupenaro (PMDB), o povo solicita mudança na forma de governar. Para ele, o Brasil “tem tudo para ser um país de primeiro mundo, mas precisa de seriedade na política”. “Que a presidente possa levar a sério os casos de corrupção e a necessidade da reforma política”, afirmou.

 

O vereador Léo Godói (PT) discursou parabenizando a nação brasileira por ter ido às urnas no último domingo, 26. Ele agradeceu os votos depositados na presidente Dilma, que é do seu partido, e destacou verbas do Governo Federal que foram aplicadas na cidade.

 

O vereador Rodrigo Fagnani “Popó” (PSDB) também agradeceu os votos dados ao colega de partido, Aécio Neves. “A votação em Aécio é uma amostra da indignação do povo valinhense com os rumos do país”, discursou, enfatizando as votações expressivas dos valinhenses para os candidatos de seu partido.

 

 

Preconceito

 

Os vereadores que discursaram sobre o resultado das eleições foram unânimes ao condenar os ataques preconceituosos contra nordestinos proferidos nas redes sociais, após a divulgação da reeleição da presidente Dilma Rousseff. O vereador Dinho (PCdoB) citou os votos apurados no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, que são estados da região Sudeste onde Dilma venceu. “Essa situação me deixou muito triste. Não se pode creditar a vitória de Dilma apenas ao nordeste”, afirmou.

 

O vereador dr. Moysés Abujadi (PSD) pediu a união da população brasileira. “Essa divisão do País não tem nexo”. Ele disse ainda que a cidade com a maior população absoluta de nordestinos é São Paulo.

 

Sobre as críticas aos programas assistenciais do Governo, dr. Moysés disse que é preciso ter cautela. “Talvez não estejamos na hora de suspender o Bolsa Família, ter crescimento econômico (...) A política social tem o lado bom e o lado ruim. Tira as pessoas da miséria, mas vicia (...) Espero que acabemos com essa miséria, dando trabalho a esse pessoal”, finalizou.