Diferença em valores cobrados na Zona Azul é discutida no plenário

 

Os vereadores discutiram, na sessão desta terça-feira, 23, a diferença de valores cobrados por autônomos nos estacionamentos da Zona Azul. O requerimento com pedido de informações à Prefeitura foi apresentado pelo vereador Tunico (PMDB). Ele questiona se os vendedores de talões são credenciados e por que os preços não são tabelados.

 

Na tribuna, o vereador disse que recebe reclamações de motoristas, que em cada lugar pagam um valor diferente. “Eu mesmo já fui xingado quando questionei os valores cobrados por um dos vendedores”, afirmou.

 

O vereador Dinho (PCdoB) disse que já enviou sugestão à Prefeitura para tentar resolver o problema envolvendo a venda de talões da Zona Azul. “Sugeri a criação de cadastro para pessoas físicas e jurídicas para que elas possam retirar os cartões na Prefeitura”, discursou. Ele sugeriu ainda a confecção de uma tabela padrão com os valores.

 

O vereador César Rocha (PV) defendeu alguns autônomos que, segundo ele, trabalham e sobrevivem vendendo os cartões. “Se o vendedor não estiver lá, não tem ninguém para vender”, pontuou. Lobo (PDT) completou dizendo que “tem gente que vive com a Zona Azul”. “É seu trabalho”, finalizou.

 

Essa não é a primeira vez que a cobrança de valores da Zona Azul é discutida no plenário. Em setembro do ano passado, o vereador Rodrigo Toloi (PDT) questionou a Prefeitura sobre a aquisição dos talões e sobre a venda feita por autônomos. Na época, a reportagem da TV Câmara foi às ruas e registrou a indignação dos motoristas.

 

O secretário de Transportes e Trânsito, José Almeida Sobrinho, concedeu entrevista, na ocasião, e explicou que apenas as lojas conveniadas à ACIV – Associação Comercial e Industrial de Valinhos – podem vender os cartões, além da Prefeitura. Segundo ele, as pessoas que são vistas comercializando os cartões são trabalhadores informais.